CAPÍTULO 3: O Círculo de Confiança
O círculo de
confiança é um tema delicado, e para o qual se deve direcionar grande atenção,
pois é através dele que percalços no caminho poderão ser transpostos e
eliminados.
A primeira, e
única, regra básica e irrevogável do círculo é: Não confie em ninguém.
Tal regra pode
parecer deveras paradoxal, mas é necessário compreender que o círculo é feito
para que os membros confiem no administrador, e a reciproca jamais deve ser
verdadeira.
O primeiro ponto a
ser definido deve ser: quem deve estar no círculo? A palavra chave desse ponto
é necessidade.
Bem, o círculo de
confiança deve ser primordialmente restrito, e ninguém pode integrá-lo a não
ser que isso se mostre imprescindivelmente necessário.
Os membros são aqueles
que têm conhecimento global do “esquema”. No entanto, é preciso se precaver, já
que essas pessoas podem se tornar perigosas com tais informações em mãos. Entramos,
assim, no segundo ponto.
O segundo ponto
trata de controle. É necessário
obter o controle sobre os atos dos membros, com vista que nenhum deles vaze
informações ou denuncie o esquema de qualquer forma. Para isso, contudo, é
preciso ser capaz de comprometer e dissuadir essas pessoas a se manterem leais
ao grupo.
A lealdade é obtida
através dos pontos fracos dos membros, visto que não se deve confiar na boa
vontade ou na fidelidade das pessoas. O preferencial é que, antes de admitir
novos membros, tenha-se em mãos documentos comprobatórios que comprometam a
pessoa, de modo que esta possa ser chantageada e coagida.
Na impossibilidade
de se obter tais provas, o comprometimento do membro deve ser sua primeira
prioridade a partir da admissão. De modo que, quando o indivíduo tiver amplo
conhecimento da operação, já esteja envolvido “até o pescoço” e não possa
comprometê-lo sem comprometer a si mesmo.
O terceiro ponto é
definido como distanciamento. O que
significa, em termos breves, não manter qualquer tipo de relação passional com
a pessoa. Eventualmente, pode ser aceitável manter relações sexuais
(consentidas ou não), porém, somente após ter condições de coagir o elemento a
se manter em silencio, também, no que diz respeito a esses atos.
Depois de
verificados esses três pontos principais, o membro pode ser aceito. Contudo, a
vigilância para com ele deve ser contínua. Pois, quanto mais segredos obscuros
obtiver da pessoa, mais segura seu empreendimento será.
RESUMO
Neste capítulo
entendemos que o círculo de confiança não é sinônimo de confiar nas pessoas, e
que cada membro a ser admitido tem que preencher três requisitos básicos, a
saber: necessidade, controle e distanciamento.
E finalizando o
tema, aprendemos que os membros sempre são suspeitos e devem ser submetidos a
constante vigilância e investigação.
No capítulo 4 começaremos a tratar das
ameaças, começando pelos “Abutres da Imprensa”. Até lá!
Se preferir, leia abaixo ou faça o download AQUI.
me divirto com esse manual!
ResponderExcluirrs
Que bom, por que você é a única leitora!
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