Publicado originalmente em http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/2013/12/resenha-o-ultimo-homem-do-mundo-tais.html
O último homem do mundo, por Tais Cortez
O último homem do mundo, por Tais Cortez

Categoria: Comédia Romântica,
Romance
Editora: Independente/Amazon
Lançamento: 2013
Nota: 4/5
Nota: 4/5
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mãe, ou o impresso no CreateSpace.

O último homem do mundo
Leitura leve, fluída, doce e divertida
“O último homem do mundo” nos trás a história
de Amanda. Uma adolescente rebelde e geniosa, filha de uma rica atriz de
cinema. Nossa protagonista perdeu o pai quando era apenas um bebê, e tem um
relacionamento conturbado com a mãe. Depois de, mais uma vez, ser expulsa da
escola, Amanda é mandada por sua genitora a um colégio interno. Furiosa por ter
sua vida decidida por sua ausente mãe, Amanda se empenha na missão de ser
expulsa da nova escola custe o que custar.
Amanda tenta de todas as formas conseguir sua
expulsão, mas vê todas as suas tentativas frustradas. O que só a deixa ainda
mais furiosa. Nesse caminho, ela coleciona inimigos, e consegue, involuntariamente
alguns amigos. A partir daí, coisas que ela jamais esperava vão acontecer.
O livro trás uma história sobre uma
adolescente, narrada em primeira pessoa, e retrata conflitos tipicamente
adolescentes. No entanto, isso está longe de ser seu ponto fraco. Amanda é uma
personagem marcante, de personalidade forte. É a garota que eu namoraria nos
meus 17 anos, mas que jamais me daria bola. E é a menina que eu gostaria de ter
como irmã caçula atualmente. Forte, inteligente, teimosa e geniosa.
"Ele era muito
mais forte que eu e, depois de algum tempo, percebi que aquilo não levaria a
nada. Frustrada, passei a socá-lo no braço e estômago. Ele gemeu de dor e eu fiquei
um pouco menos irritada."
Temos diversos estereótipos na trama:
patricinhas, mauricinhos, CDF’s. E todos são peculiarmente verossímeis, com
comportamentos que condizem com sua idade. Em Amanda vemos uma maturidade
ímpar, mas também uma fragilidade que ela tenta esconder de todos ao seu redor.
"Fingir que
estava bem era cansativo e minha armadura começava a ficar pesada demais"
A história é muito bem construída, com
capítulos curtos e ágeis. A leitura flui muito bem, e a vontade de continuar é
constante. A autora soube dosar muito bem o que deveria ser descrito e o que
deveria ser citado, trazendo passagens rápidas de transição e priorizando os
acontecimentos importantes, sem se estender desnecessariamente em detalhes
menores.
Fiquei surpreso ao saber, diretamente com a
autora – diga-se de passagem, muitíssimo atenciosa e simpática – que o livro
não passou por uma revisão profissional. Pois o texto está muito bem escrito, e
a narrativa bem estruturada, em um português e claro e gostoso de ler.
Durante a história, vemos Amanda passar por
várias fases, acertar e errar diversas vezes, aprender, evoluir, crescer. Vemos
a autora nos passar valores e preceitos sobre conduta e bondade. Divertimo-nos
com situações inusitadas e engraçadas. Amanda não tem papas na língua e quando
ela avança em uma patricinha logo no primeiro dia de aula, eu me deleitei.
“Ela repetiu e,
antes que pudesse terminar a frase, eu a derrubei no chão e lhe esbofeteei
repetidas vezes.”
O último homem do mundo é um livro de se ler
em uma sentada. Muito recomendado para todos que desejam uma leitura leve,
divertida e sem contra indicações.
Conheça também o romance de estreia da autora,
Golfinhos e Tubarões:
BookTrailer
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